FAQ's - Sismologia
É bom sinal a libertação de energia através de sismos pequenos? Isso evita os grandes?Cada falha geológica ativa tem uma “assinatura”, um padrão próprio de libertação de energia. Por exemplo, para duas falhas semelhantes cada uma delas pode ser caracterizada por proporções relativas diferentes entre os sismos menores e sismos maiores. Isso depende de vários fatores geológicos. Contudo uma falha produzir muitas vezes sismos pequenos, algumas vezes sismos intermédios e raramente sismos grandes isso faz sempre parte da sua própria natureza. ... (Saber mais.)
Existe previsão sísmica?A previsão sísmica entendida como o ato de prever um sismo de modo a que se possam salvaguardar pessoas e bens, dentro de um prazo curto (horas ou poucos dias) não foi ainda descoberta. Não são reconhecidas variações de parâmetros simples ou conjuntos de parâmetros que permitam, por si só, estabelecer com certeza uma previsão quando, onde e com que magnitude vão ocorrer sismos ... (Saber mais.)
Porque é que se monitorizam os sismos?Normalmente são mencionados três motivos. ... (Saber mais.)
E onde ocorrem em Portugal?O território do continente, assente na placa euro-asiática, caracteriza-se por uma sismicidade de nível intermédio em termos globais, quer em termos de magnitude, quer em termos de frequência. ... (Saber mais.)
Onde ocorrem os sismos no mundo?A maior parte dos sismos importantes ocorrem ao longo das principais descontinuidades da crosta terrestre que são as fronteiras de placas. Há três tipos de fronteiras: as conservativas, as destrutivas e as construtivas. ... (Saber mais.)
O que fazer em caso de sismo?
Consulte a informação publicada neste sítio de internet.
O número de sismos está a aumentar?
É pouco provável. O que aumentou consideravelmente nas últimas dezenas de anos foi a capacidade técnica de deteção sísmica e o número de equipamentos sísmicos instalados no mundo inteiro. A sociedade de informação onde estamos inseridos também contribui fortemente para que acontecimentos sísmicos, que outrora passariam despercebidos, passem a ter uma cobertura mediática global e daí uma maior frequência de notícias relativas a este tema.
A título de exemplo, à escala global, nos últimos 5 anos (2007-2011) a média anual de ocorrências sísmicas mais significativas (magnitude superior a 7) é praticamente idêntica à média anual calculada desde 1900.
O que é a intensidade de um sismo?
A intensidade sísmica é a medida da severidade dos efeitos provocados por um sismo num determinado local e é expressa num número que representa um padrão teórico de efeitos sobre as pessoas, objetos, edifícios e meio ambiente.
Existe uma variedade de escalas macrossísmicas e normalmente têm 12 graus de intensidade. As escalas mais conhecidas são as escalas de Mercalli e as escalas MSK mas atualmente a Escala Macrossísmica Europeia está a impor-se como a mais extensivamente utilizada. Na prática são mais utilizados os graus de intensidade entre 3 e 10. Tipicamente os restantes graus são pouco utilizados.
O que é a magnitude de um sismo?
A magnitude de um sismo é um número que expressa a quantidade de energia libertada num evento no hipocentro. Existe uma enorme variedade de técnicas de cálculo da magnitude mas a mais conhecida é a Magnitude Local de Richter (ML). Esta escala funcionou como um padrão de aferição.
A variedade de escalas de magnitude expressa diferentes premissas utilizadas na sua conceção. É devido a este longo processo de evolução das escalas de magnitude que, para cada sismo, são reportados valores que não são absolutamente iguais entre si mas que, em geral, não diferem muito.