Glossários - Glossário Climatológico/Meteorológico
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Electrometeoros – Electrometeoros é uma manifestação visível ou audível da electricidade atmosférica.
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El Niño – Fenómeno meteorológico caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial, provocando a ocorrência de uma série de eventos atmosféricos capazes de condicionar o clima.
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Emissão Colectiva – Telecomunicação por fio ou sem fios de um conjunto de informações meteorológicas provenientes de várias estações.
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Emissão Continental – Emissão de informações meteorológicas em regra relativas a uma Região e, excepcionalmente, a partes limitadas de Regiões adjacentes, destinadas a recpção mundial.
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Emissão Subcontinental – Emissão de informações meteorológicas relativas a parte de uma Região e, excepcionalmente, partes limitadas de Regiões adjacentes, destinada a recepção geral nessa Região e, excepcionalmente, em Regiões adjacentes.
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Emissão Territorial – Emissão de informações meteorológicas relativas em regra ao território de um país, destinada a recepção em um ou vários centros de emissões sub-continentais e, sendo possível, no centro da emissão continental respectivo.
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Escala de Beaufort – Escala elaborada por Sir Francis Beaufort, 1777-1857, estima a intensidade do vento em função do estado do mar.
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Escala Planetária – Escala de movimento que compreende fenómenos cuja dimensão horizontal é tipicamente superior a 10000 km e cujas escalas de tempo variam entre semanas e meses. Ondas longas e anticiclones subtropicais são exemplos de fenómenos de escala sinóptica.
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Escala Sinóptica – Escala de movimento que compreende fenómenos cuja dimensão horizontal varia aproximadamente entre 2000 e 10000 km e cujas escalas de tempo variam entre dias e semanas. Depressões, anticiclones móveis e depressões frontais são exemplos de fenómenos de escala sinóptica.
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Estação climatológica – Estação que fornece informações para fins climatológicos. Os elementos observados incluem, vento, nebulosidade, temperatura e humidade relativa do ar, pressão atmosférica, precipitação e insolação.
As estações climatológicas podem ser estações climatológicas simples, onde se executa pelo menos uma observação por dia, incluindo as temperaturas extremas do ar e a quantidade de precipitação ou estações climatológicas principais, onde se executam observações horárias, ou pelo menos tri-horárias, com apuramento dos valores horários a partir de meteogramas de instrumentos registadores. |
Estação climatológica Principal – Estação climatológica em que se executam observações horárias, ou pelo menos três vezes por dia com apuramento dos valores horários a partir de meteogramas de instrumentos registadores automáticos.
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Estação Climatológica simples – Estação climatológica onde se executa pelo menos uma observação por dia, incluindo as temperaturas extremas do ar e a quantidade de precipitação.
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Estação Complementar – Estação sinóptica terrestre de superfície que não é fundamental.
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Estação Meteorológica para a Aeronáutica – Estação em que se executam observações e preparam comunicados destinados à navegação aérea internacional
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Estação Meteorológica de Aeronave – Estação instalada em aeronave de reconhecimento meteorológico.
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Estação Meteorológica auxiliar para a agricultura – Estação que fornece informações meteorológicas e biológicas. As informações meteorológicas poderão ser de temperatura e humidade do terreno, evapotranspiração potencial, pormenores à camada mais baixa da atmosfera, etc.; as informações biológicas podem ser sobre fenologia, aparecimento e propagação de doenças das plantas, etc.
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Estação Meteorológica de Observação – Local onde se executam observações meteorológicas, com aprovação do(s) país(es) interessado(s)
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Nota: as estações meteorológicas de observação classificam-se em sinópticas, climatológicas, para a agricultura, para a aeronáutica e especiais, mas qualquer estação pode pertencer a mais de uma categoria.
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Estação meteorológica oceânica – Estação a bordo de um navio que ocupa uma posição marítima fixa, com o material e o pessoal necessários para observar os elementos meteorológicos e transmitir comunicados para troca internacional.
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Estação Meteorológica Principal – Estação que fornece informações meteorológicas e biológicas simultâneas pormenorizadas e onde se realizam estudos de meteorologia agrícola. As possibilidades instrumentais, o alcance e a frequência das observações de natureza meteorológica e biológica, bem como o pessoal especializado da estação, são tais que permitem a realização de pesquisas fundamentais de questões de meteorologia agrícola com interesse para os países ou Regiões respectivas.
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Estação Meteorológica simples para a agricultura – Estação que fornece com regularidade informações meteorológicas e biológicas simultâneas, podendo dispor de material para contribuir para o estudo de problemas especiais. O programa de observações biológicas ou fenológicas para estes estudos está em regra relacionado com o regime climático local.
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Estação em Navio Auxiliar – Estação em navio móvel, em regra sem instrumentos meteorológicos certificados, em que se preparam, a pedido, comunicados de observações em certas regiões e em certas condições, redigidos em formas abreviadas de código para a transmissão de observações de superfície executadas a bordo de navios, ou em linguagem clara.
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Estação em navio fixo – Estação meteorológica oceânica ou instalada em braço-farol.
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Estação em navio móvel – Estação instalada a bordo de navio móvel, por cooperação voluntária dos armadores e do capitão do navio com um Membro.
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Estação em navio seleccionado – Estação em navio móvel, com uma colecção completa de instrumentos meteorológicos certificados, que transmite comunicados na forma normal de código para a transmissão de observações de superfície executadas a bordo de navios.
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Estação em navio suplementar – Estação em navio móvel com uma colecção limitada de instrumentos meteorológicos certificados, que transmite comunicados na forma abreviada de código para a transmissão de observações de superfície executadas a bordo de navios.
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Estação Sinóptica de Altitude – Estação em que se executam observações de altitude para fins sinópticos.
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Estação Sinóptica de Superfície – Estação em que se executam observações de superfície para fins sinópticos.
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Estação Terrestre Fundamental – Estação sinóptica para observações de superfície, instalada em terra, com material e pessoal necessários para observar os elementos meteorológicos e transmitir comunicados para troca internacional.
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Estrato – Camada nebulosa geralmente cinzenta, de base bastante uniforme, que pode originar chuvisco, prismas de gelo ou neve em grãos. Quando se vê o sol através da camada, o contorno é nítido. O estrato não produz fenómenos de halo, excepto eventualmente com temperaturas muito baixas. Às vezes o estrato apresenta-se em forma de bancos esfarrapados.
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Estratocúmulo – Banco, lençol ou camada de nuvens cinzentas ou esbranquiçadas (ou cinzentas e esbranquiçadas), quase sempre com porções escuras. São constituídas por massas em mosaico, massas globulares, rolos, etc., de aspecto não fibroso (excepto nas virga), ligadas ou não. A maioria dos pequenos elementos dispostos regularmente tem largura aparente superior a 5 graus (aproximadamente 3 dedos com o braço estendido).
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Estratosfera – Região acima da troposfera, que se estende desde a tropopausa até altitudes de cerca de 50 km, em que a temperatura aumenta com a altitude e em que ocasionalmente se podem observar nuvens nacaradas.
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Estratopausa – Limite superior da Estratosfera, em que a temperatura deixa de subir com a altitude.
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Exosfera – Região em torno da terra em que a densidade da atmosfera é tão baixa que as colisões entre partículas neutras (sem carga) são muito raras. Estas partículas podem escapar à atracção gravitacional da terra e viajar pelo espaço inter-planetário.
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Força Centrífuga – Força aparente (do ponto de vista de um observador num referencial em rotação) que deflecte radialmente e é dirigida para fora em relação ao eixo de rotação.
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Força Centrípeta – Força necessária para manter um objecto em movimento numa trajectória circular e que é dirigida para dentro, no sentido do eixo de rotação.
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Força de Coriolis – Força aparente (do ponto de vista de um observador num referencial em rotação) que desvia as partículas de ar para a direita no Hemisfério Norte e para a esquerda no Hemisfério Sul. Depende da velocidade do ar e da latitude, sendo máxima nos pólos e praticamente nula no equador.
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Fotometeoros – Fotometeoro é um fenómeno luminoso produzido pela reflexão, refracção, difracção ou interferência da luz solar ou lunar.
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Frente Rajada– zona de separação entre ar proveniente de níveis elevados da célula convectiva, transportado por movimentos verticais descendentes organizados e ar das vizinhanças da mesma, à superfície. O ar após a frente é bastante mais frio do que o pré-existente e o vento tende a soprar em regime de rajada.
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Frente Fria – Intercepção da superfície frontal fria com a superfície do globo.
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Frente Oclusa – Intercepção da superfície frontal oclusa com a superfície do globo.
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Frente Quente – Intercepção da superfície frontal quente com a superfície do globo.
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Frequência da Onda – Representada for (f), e é o inverso do período (T) da onda.
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Frontogénese – Mecanismo de intensificação do gradiente de temperatura na troposfera que permite a formação de superfície frontais
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Furacão – Fase de um ciclone tropical que ocorre no Oceano Atlântico Norte (Golfo do México e Caraíbas) e na região Leste dos Estados Unidos, quando a intensidade do vento médio atinge valores de, pelo menos, 119 km/h (64 kt ou 33 m/s).
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