Amêijoa-japonesa – Ruditapes philippinarum
Nome científico
- Ruditapes philippinarum (Adams & Reeve, 1850)
Nome comum
- Amêijoa-japonesa, amêijoa-japónica
Outros idiomas
- ENG: Japanese carpet shell
- FR: Palourde japonaise
- ESP: Almeja japonesa
Distribuição e ecologia
Espécie originária do Oceano Pacífico que se adaptou com grande facilidade a novos ambientes, pelo que atualmente é abundante na Europa e prolifera pelo mundo inteiro. Prefere fundos de gravilha miúda e rochosos onde as larvas se podem fixar, mas existe também em fundos vasosos. Esta espécie suporta variações de salinidade significativas.
Desova
Varia de acordo com a área geográfica, a temperaturas entre os 20 °C -25 °C. Em Portugal a época de desova pode durar até 5 meses na Primavera-Verão iniciando-se quando a temperatura da água ultrapassa os 14 °C. No Tejo parecem ocorrer duas épocas distintas. O sucesso das larvas é condicionado pela disponibilidade de alimentos, temperatura, salinidade e correntes.
Portugal
Em Portugal é uma espécie infestante, isto é, foi introduzida e compete com as espécies locais, sendo cada vez mais abundante nos estuários dos rios portugueses, desde o norte até ao rio Sado; no rio Tejo praticamente substituiu a amêijoa-macha.
Tamanho
- Tamanho comercial: 2-4 anos.
- Tamanho mínimo de captura: 40 mm.
Aquacultura
- Não é permitida a cultura nem a transposição por se tratar de uma espécie infestante.
Captura comercial
- berbigoeiro (única arte autorizada)
Épocas de defeso
- não tem