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Sardinha – Sardina pilchardus

sardina-pilchardus-foto
sardina-pilchardus

Não confundir com

  • Sardinella aurita sardinella-aurita

Equivalente noutro idioma

  • European sardine (inglês)
  • Sardine europeénne (francês)
  • Sardina europea (espanhol)

Identificação

Corpo alongado, subcilíndrico, azul ou verde prateado no dorso e prateado no ventre, flancos com manchas redondas e escuras. Barbatanas dorsal e anal sem raios espinhosos. Margem posterior do opérculo arredondada apresentando na zona inferior 3 a 5 estrias distintas irradiando para baixo.

Biologia

Os sexos são individualizados e distinguíveis pela observação dos órgãos reprodutores internos (ovário/testículos).

Na costa portuguesa, a reprodução ocorre ao longo da plataforma continental durante um período alargado, outubro a abril, sendo mais intensa entre dezembro e fevereiro. Na região Ocidental Norte, a postura é mais intensa durante o outono/inverno enquanto que na região Sul a época de postura é mais prolongada, atingindo maior intensidade antes da observada no Norte.

A sardinha acumula gordura desde o final da primavera até meados do outono (setembro-outubro), que utiliza para ter energia para produzir os ovócitos e espermatozoides necessários à reprodução durante os meses seguintes. Esta gordura, rica em ácidos gordos polinsaturados (principalmente do tipo ómega 3, em particular EPA e DHA), acumula-se no músculo e em redor das vísceras e confere-lhe o paladar típico muito apreciado pelos consumidores. No verão apenas 15 g de sardinha são suficientes para fornecer 500 mg de ácidos gordos polinsaturados, dose diária recomendada na prevenção de doenças cardiovasculares. No fim da época de desova a sardinha está magra porque gastou essa gordura na reprodução.

sardinhas-ovosFigura 1 - Ovos de sardinha em fase próxima da eclosão, onde é visível o embrião em desenvolvimento avançado

A reprodução envolve fecundação externa dos ovos e ocorre preferencialmente a temperaturas de 14-15ºC, a sardinha evita temperaturas inferiores a 12ºC e superiores a 17ºC para se reproduzir. Cada fêmea produz uma emissão de ovos em média uma vez de 2 em 2 semanas (reprodutor múltiplo ou seriado) ao longo da época de desova. Os ovos são pelágicos (flutuam nas camadas superficiais da coluna de água, ao sabor das correntes), têm cerca de 1.5 mm de diâmetro e desenvolvem-se durante 3-5 dias (Fig. 1). Dos ovos eclode uma larva com cerca de 3-5 mm de comprimento. As larvas vão crescendo e sofrendo uma metamorfose ao longo de 40 dias até atingirem 3-4 cm de comprimento, quando adquirem o aspeto típico da sardinha (juvenil). A transição para adulto (puberdade, primeira reprodução) ocorre quando a sardinha atinge 1 ano de idade e cerca de 14 cm de comprimento total.

A sobrevivência das larvas e consequente evolução para o estado de juvenil e finalmente adulto depende essencialmente das condições ambientais, em particular da disponibilidade alimentar que irão encontrar nas zonas onde se irão desenvolver. O sucesso reprodutivo depende também do tamanho das fêmeas e das suas reservas energéticas.

O seu crescimento é rápido: uma sardinha pode atingir cerca de 90% do comprimento máximo durante os dois primeiros anos de vida. Vive até aos 14 anos de idade e atinge 27 cm de comprimento total. No entanto, na costa portuguesa, são mais comuns as sardinhas mais jovens (até 6-7 anos) e pequenas (até 21-22 cm).

A sardinha é uma espécie que apresenta dois modos de alimentação; filtração passiva e predação ativa, alimentando-se exclusivamente de plâncton (em particular microalgas, copépodes e outros crustáceos, bem como ovos de peixes, maioritariamente os seus próprios ovos).

Distribuição e Habitat

sardinha-biomassa-2021 Figura 2 - Mapa exemplificativo de distribuição da sardinha nas águas Portuguesas (dados recolhidos na campanha acústica PELAGO21, primavera de 2021).

A sua distribuição geográfica compreende a faixa costeira do Atlântico Nordeste, desde o Senegal ao Mar do Norte, incluindo o Mar Mediterrâneo e Mar Negro. É uma espécie que se distribui na zona da plataforma continental(espécie nerítica). Na costa portuguesa,ela distribui-se ao longo de toda a plataforma continental até aos 100 m de profundidade.Historicamente, a sua abundância decresce de Norte para Sul (Fig. 2).

Os juvenis e adultos jovens concentram-se em zonas mais costeiras e produtivas (até cerca de 50 m de profundidade), próximo das embocaduras dos rios e rias, sobretudo na costa Noroeste entre o Porto e a Figueira da Foz e na região de Lisboa. É uma espécie com grande mobilidade, que forma cardumes (gregária) na coluna de água (pelágica), que podem ultrapassar os 100 m2 de área e as 10 toneladas.

As suas migrações não são bem conhecidas, mas há indicações de migrações sazonais ao longo da costa e de migrações à medida que crescem para a costa Norte de Espanha (Galiza Norte e Mar Cantábrico).

A distribuição e as variações da abundância da sardinha parecem estar associadas às variações da temperatura e da produtividade dos oceanos. A produtividade na costa Ocidental de Portugal está intimamente associada à magnitude da escorrência dos rios e ao afloramento costeiro (“upwelling”), fenómeno oceanográfico provocado pela ação dos ventos do quadrante Norte, predominantes sobretudo no verão, que resulta no aumento da quantidade de plâncton, o alimento da sardinha, nas águas costeiras.

A sardinha tem um papel importante no ecossistema porque constitui a principal presa de várias espécies marinhas como os golfinhos (golfinho comum, golfinho-riscado, boto e golfinho-roaz), de aves marinhas (ganso-patola, cagarra, pardelas e gaivotas) e peixes (atuns, pescada e outros pelágicos, alguns dos quais se alimentam dos seus ovos e larvas).

Pesca

A sardinha é principalmente capturada com a arte do cerco (98%), estando no entanto presente em quantidades diminutas nas capturas de outras artes como o arrasto, redes de emalhar (sardinheiras) e arte-xávega. A pescaria do cerco é realizada por cerca de 130 embarcações, que utilizam geralmente uma embarcação pequena para auxiliar as manobras durante a pesca (chalandra ou chata), e que realizam viagens diárias e pescam na vizinhança do porto de origem.

Na pesca do cerco, ocorre a captura de cardumes só de sardinha ou captura de sardinha misturada com outros pequenos e médios pelágicos, tais como cavala, carapaus e biqueirão no mesmo lance de pesca.

A gestão da pesca da sardinha é realizada por Portugal e Espanha e segue um Plano de Gestão acordado entre os dois países. Este Plano inclui limitações à captura anual e ao esforço de pesca (máximo de 180 dias de pesca por embarcação e proibição de pesca durante 2 dias por semana, ao fim de semana), períodos de interdição de captura de sardinha (entre dezembro e abril, dependendo da zona da costa) e mais recentemente limites à captura de juvenis. O tamanho mínimo de desembarque, 11 cm, está regulamentado a nível Europeu. Existe ainda um conjunto de medidas regulamentares para a pesca do cerco relativas à arte e zonas de operação das embarcações.

Artes de Pesca

  • Cerco

Portos de Desembarque

  • Matosinhos
  • Aveiro
  • Figueira da Foz
  • Peniche
  • Sesimbra
  • Sines
  • Portimão
  • Olhão

Projectos

  • PNAB PNAB-DCF - “Improve scientific information on the role of sardine (Sardina pilchardus) in the Iberian waters ecosystem” (Resources Legacy Fund Foundation/Sustainable Fisheries Fund, EUA). ANOPCERCO, IPMA
  • SARECOOP (PROMAR) - Avaliação do recrutamento da sardinha para a gestão sustentável da pescaria do cerco - cooperação entre os agentes da pescaria. IPMA
  • MARPRO (LIFE +): “Conservation of Marine Protected Species in Mainland Portugal” UA, UM, IPMA, SPEA, ICNF.
  • CERTIFICA (PROMAR): Certificação MSC em Portugal: obtenção de conhecimento e estudos de viabilidade para candidaturas de pescarias costeiras e artesanais. IPMA
  • SARDINHA2020: “Abordagem Ecossistémica para a gestão da pesca da sardinha” – Mar2020, IPMA.
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